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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(8): 376-383, Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898888

ABSTRACT

Abstract Purpose To describe the trends in the prevalence of macrosomia (birth weight ± 4,000 g) according to gestational age in Brazil in the periods of 2001-2010 and 2012-2014. Methods Ecological study with data from the Brazilian Live Birth Information System (SINASC, in the Portuguese acronym) regarding singleton live newborns born from 22 gestational weeks. The trends in Brazil as a whole and in each of its five regions were analyzed according to preterm (22-36 gestational weeks) and term (37-42 gestational weeks) strata. Annual Percent Changes (APCs) based on the Prais-Winsten method and their respective 95% confidence intervals (CIs) were used to verify statistically significant changes in 2001-2010. Results In Brazil, the prevalence of macrosomic births was of 5.3% (2001-2010) and 5.1% (2012-2014). The rates were systematically higher in the North and Northeast Regions both in the preterm and in term strata. In the preterm stratum, the North Region presented the highest variation in the prevalence of macrosomia (+137.5%) when comparing 2001 (0.8%) to 2010 (1.9%). In the term stratum, downward trends were observed in Brazil as a whole and in every region. The trends for 2012-2014 were more heterogeneous, with the prevalence systematically higher than that observed for 2001-2010. The APC in the preterm stratum (2001-2010) showed a statistically significant trend change in the North (APC: 15.4%; 95%CI: 0.6-32.3) and South (APC: 13.5%; 95%CI: 4.8-22.9) regions. In the term stratum, the change occurred only in the North region (APC:-1.5%; 95%CI: -2.5--0.5). Conclusion The prevalence of macrosomic births in Brazil was higher than 5.0%. Macrosomia has potentially negative health implications for both children and adults, and deserves close attention in the public health agenda in Brazil, as well as further support for investigation and intervention.


Resumo Objetivo Descrever tendências nas prevalências de macrossomia (peso ao nascer ± 4.000 g) segundo idade gestacional no Brasil em 2001-2010 e em 2012-2014. Métodos Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), incluindo bebês nascidos vivos a partir de 22 semanas, de gestações únicas. As tendências no Brasil como umtodo e nas suas cinco regiões foramanalisadas nos estratos pré-termo (22-36 semanas de gestação) e termo (37-42 semanas de gestação). Mudanças percentuais anuais (APCs) baseadas nos modelos de regressão propostos por Prais-Winsten e intervalos de confiança (ICs) de 95% foram calculados para verificar diferenças estatisticamente significantes no período 2001-2010. Resultados No Brasil, a prevalência de macrossomia foi de 5,3% (2001-2010) e 5,1% (2012-2014). As frequências foram sistematicamente maiores nas regiões Norte e Nordeste, tanto no pré-termo quanto no termo. No pré-termo, a região Norte apresentou a variação mais importante na prevalência de macrossomia (+137,5%) quando comparados o ano de 2001 (0,8%) e o de 2010 (1,9%). No termo, tendências declinantes foram observadas no Brasil e em todas as suas regiões. As tendências em 2012-2014 foram mais heterogêneas, com frequências maiores do que aquelas observadas em 2001-2010. As APCs no estrato pré-termo (2001-2010) mostraram que as mudanças foram estatisticamente significantes no Norte (APC: 15,4%; IC95%: 0,6-32,3) e no Sul (APC: 13,5%; IC95%: 4,8-22,9). No termo, a mudança ocorreu apenas no Norte (APC: -1,5%; IC95%: -2,5--0,5). Conclusão A prevalência de macrossomia no Brasil foi maior do que 5,0%. A macrossomia tem implicações potencialmente negativas para a saúde da criança e do adulto, e merece mais atenção das políticas de saúde pública no Brasil, bem como mais apoio para investigação e intervenção.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Fetal Macrosomia/epidemiology , Time Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Gestational Age , Live Birth
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(1): 65-75, jan.-fev.2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-797114

ABSTRACT

Depressão e ansiedade são transtornos psiquiátricos que frequentemente coexistem com a doença arterialcoronariana (DAC) e outras doenças cardiovasculares (DCV). Tanto os sintomas depressivos como a ansiedadesão atualmente reconhecidos como fatores de risco para DAC e DCV, além de apresentarem processosfisiopatológicos complexos que parecem influenciar negativamente no prognóstico dos pacientes com essascomorbidades. Dentre estes, destacam-se a hipercortisolemia, a hiperatividade simpática, as anormalidadesplaquetárias complexas, a ativação imunológica levando à resposta inflamatória, os fatores genéticos comuns e a associação com comportamentos que predispõem à doença cardiovascular. Estratégias de tratamento da depressão, como o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), têm o potencial de contribuir para a redução do risco de eventos coronarianos agudos. Clinicamente, instrumentos e protocolos para o rastreio e avaliação da depressão e ansiedade buscam atuar nos efeitos negativos desses transtornos sobre a qualidade de vida e a saúde cardiovascular...


Depression and anxiety are psychiatric disorders that often coexist with coronary artery disease (CAD) and other cardiovascular diseases (CVD). Both depressive symptoms and anxiety are currently recognized as risk factors for CAD and CVD, and presente complex pathophysiological processes that seem to adversely influence the prognosis of patients with these comorbidities. Thesesymptoms include hypercortisolism, sympathetic hyperactivity, complex platelet abnormalities, immune activation leading to inflammatory response, common genetic factors and association with behaviors that predispose to cardiovascular disease. Strategies for treating depression such as using selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI), have the potential to contribute to reducing the risk of acute coronary events. From a clinical perspective, instruments and protocols for screening and evaluating depression and anxiety are intended to counteract the negative effects of these disorders on the quality of life and cardiovascular health...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cerebrum , Comorbidity , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Heart , Mental Disorders/physiopathology , Anxiety/epidemiology , Anxiety/physiopathology , Antidepressive Agents/adverse effects , Drug Utilization , Depression/complications , Depression/epidemiology , Coronary Disease/physiopathology , Risk Factors
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